segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Segurança do Galeão preocupa após concessão



Além dos R$ 19 bilhões pagos ao governo federal para administrar o aeroporto internacional Tom Jobim, mais conhecido como Galeão, o consórcio Aeroportos do Futuro ainda enfrentará problemas estruturais e de expansão. 

As melhorias não serão feitas para a Copa do Mundo pelo grupo formado por Odebrecht e Changi, que administra o maior aeroporto, considerado o melhor do mundo, em Cingapura, e assumirá o Galeão em março - para o torneio, cuja final será no Rio de Janeiro, a Infraero deve concluir no próximo mês a ampliação de 13 milhões para 17,5 milhões na capacidade anual de passageiros.
Já o consórcio deve reavaliar as obras de R$ 200 milhões do terminal 1 do aeroporto. Ainda há ares-condicionados, um elevador e duas esteiras com defeito.
O maior problema, porém, é na segurança, segundo o MPF (Ministério Público Federal), que chegou a pedir a suspensão - não aceita pela Justiça - do leilão, por considerar o edital "omisso" nesse aspecto. O Galeão possui 149 câmeras para 19 km², o que, para o MPF, facilita crimes de roubo de malas e cabos de energia elétrica.
A capacidade do Galeão deve chegar a 60 milhões de passageiros anuais até 2038. Já o aeroporto de Confins (MG) deve atender a 43 milhões por ano até 2043.
O terminal internacional da Grande Belo Horizonte foi arrematado por R$ 1,82 bilhão pelo consórcio da brasileira CCR com a Suíça Flughafen Zürich e a alemã Flughafen Munchen, operadora de terminais nessas cidades.

- O assunto é delicado, pois no quesito segurança o aeroporto deixa a desejar.

Fonte: Destak Jornal

Nenhum comentário:

Postar um comentário