segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Dilma conquista 2º mandato


Com uma diferença de votos pouco maior que de três pontos percentuais (4,5 milhões), a presidente Dilma Rousseff (PT) reelegeu-se ontem, derrotando no 2º turno o senador Aécio Neves (PSDB) e terá mais quatro anos para governar o Brasil. A vantagem apertada só foi revelada às 20h, quando a eleição terminou no último Estado, o Acre, e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) abriu a votação parcial: com 95% das urnas apuradas, a vantagem de Dilma sobre Aécio era de 50,99% contra 49,01%. 

Apesar da pouca diferença, o cenário já apontava claramente para a reeleição, ja que as urnas ainda por apurar se concentravam no Norte e no Nordeste, onde a petista tivera maior vantagem no 1º turno e tinha mais dianteira nas intenções de voto, de acordo com as pesquisas. A tendência confirmou-se ao fim da apuração, com a presidente reeleita com 51,64% contra 48,36% dos votos válidos.
Há quatro anos, Dilma teve 56,05% dos votos válidos contra 43,95% de José Serra (PSDB). Em 2006, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reelegeu com mais de 20 pontos percentuais sobre Geraldo Alckmin (PSDB): 60,83% dos votos válidos, contra 39,17%. Em sua primeira eleição, contra o tucano José Serra, Lula tivera uma vantagem ainda maior, de 61,27% contra 38,72% dos votos válidos do adversário.
Na primeira eleição para presidente com 2º turno, em 1989, Fernando Collor de Mello (PRN) vencera Lula com 49,94% contra 44,23% dos votos totais - em 1994 e 1998, Fernando Henrique Cardoso (PSDB) venceu no 1º turno.
Desafios
Uma das maiores dificuldades que Dilma deve ter no segundo mandato é o cenário econômico. As variações da bolsa de valores opostas à das intenções de voto em Dilma nas pesquisas refletiram dados negativos que já ocorriam em outros indicadores, como a queda do PIB nos últimos dois trimestres e a inflação passando o teto da meta de 6,5% nos últimos 12 meses em outubro.
Esses indicadores também tendem a tornar mais difícil a manutenção de dados positivos, como o baixo desemprego oficial, de 4,9% e o aumento de renda.A violência continua sendo outro desafio no país que, em 2012, bateu o recorde mundial de homicídios em números absolutos.
- Vivemos em uma democracia e o poder emana do povo.
Fonte: Jornal Destak

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